sábado, 30 de abril de 2011

ESCOLA PRIMEIRO ENCONTRO

Gente... estou com um projeto novo feito com muito amor em Londrina - PR.

Um escola de arte e educação que visa através dos meios dramáticos levar o indivíduo ao autoconhecimento.

Ela se localiza na Av. Maringá, 1615, Londrina - PR.

Telefone: 43 30252085 / 43 91880199

Email: escolaprimeiroencontro@bol.com.br

Twitter: @primeiroencontr

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MUSICA

Sou um metido. Acho que sei algo sobre algumas coisas, mas também sei que sou metido em outras. E uma delas é música. Mais precisamente a arte de tocá-las. Toco, ou tento tocar violão e agora, como essa semana fiquei doente, tive tempo para, "tentar", compor. Vou expor aqui uma das músicas que fiz. É apenas para registro... mas vou dividi-la. Nada adianta criar e ficar entre quatro paredes. Bom aqui vai...

MEDIDAS

A7+
Já não gosto daqui
D7+
Já não quero você
E
Não consigo escreve
D7+
Desculpa, eu vou fugi

(A7+ D7+ E D7+)

Prefiro ali
A outra a mercê
Sem dinheiro a deve
O sabor do caqui

REFRÃO:

C#m7 B#m7
Vaii... e tenta com outro rapaz
F#m7
Pra nós, já foi demais
E
Foi além do que podia ser
F#m7
Não é pra entender
E
A vida, é assim...
D7+
Você longe de mim...

(A7+ D7+ E D7+)

Eu já encontrei
Talvez, um outro alguém
Pra dividir
O espaço que deixou aqui

Queria saber
Um pouco de você
Se já encontrou?
Quem pudesse te fazer feliz

REFRÃO

Vaii... e tenta com outro rapaz
Pra nós, já foi demais
Foi além do que podia ser
Não é pra entender
A vida, é assim...
Você longe de mim...

(A7+ D7+ E D7+)

Aonde está você?
Há pouco eu quis saber,
Mas a verdade, eu me enganei
Sempre te amei

Foi loucura te deixar,
Para você procurar seu par,
Eu preciso de você,
Quero apenas, te ver!


C#m7 B#m7
Vem... esqueci o que eu te fiz
F#m7
Podemos ser feliz
E
Não foi nada do que era para ser
F#m7
Não é pra entender
E
A vida é assim
D7+
Você junto de mim...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

LITTLE JOY

Ontem acompanhei o show da banda (americana? com um brasileiro e um português, e sim, uma americana) no bar Opinião. Fui, porque tenho uma admiração musical por Rodrigo Amarante. Acho um artista fora de série, desde os tempos dos Los Hermanos, passando pela Orquesta Imperial e agora no Little Joy. O opinião estava lotado, salve, para quem conhece, a parte de cima que ainda tinha espaço. O resto estava tomado por pessoas que entoaram as músicas em inglês, e ajudaram a banda, sempre com carinho e admiração.
Não poderia também passar batido as falhas técnicas - de som - que ocorreram. Não sei se é a banda mesmo que cuida isso, ou o próprio Opinião. Mas convenhamos que quando isso acontece, é uma falta de respeito, para não dizer pior, com o publico que pagou o ingresso e tem o direito de ver nas melhores condições possiveis.
Brand New Star, Keep in Mind e Don't wacht me dancing, foram as melhores das 11 que eles tinham no primeiro CD. A banda também tocou graciosas músicas novas que serão gravadas no próximo disco. Queria expressar ainda minha surpresa negativa com o final do show. Um final sem brilho, um final brusco, tosco. Longe de ser uma final de uma banda como essa... mas enfim! Show é show, Cd é Cd, e cada um lida com esses dois de maneira sempre distinta.
Fica aqui entao, o registro do Show, e se novamente vierem para Porto Alegre, ou quem estiver no RJ e SP, vá assistir, porque vale a pena...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Adeus...

Acabo, não literalmente agora, porque o fato ocorreu na noite anterior, e agora já faz parte inicial do dia seguinte, o livro 'Stonehenge' (Bernard Cornwell).
Que livro! Que história! Que imaginação!
Foram meses acompanhando os persongens, a história, os amores, as lutas, os ritos. O livro conta a história de uma tribo, suas culturas, e de como ela construiu um templo para os deuses. É uma narrativa criada por Bernard em cima das pedras 'Stonehenge' (por isso o nome) na Inglaterra. Essa pedras possuem um mito até hoje, pois ninguém sabe como foram construídas, nem por quem, isso há milhares de anos atrás.
Há uma contradição interessante sempre que acabo um livro. E principalmente quando ele é bom, como esse e tantos outros e já li. Fico feliz, pois viro a página, conheço o final, e vejo que transformação ele fez na minha vida. Mas também fico triste, porque sempre me apego a ele. E olha que luto para isto não acontecer. Mas não dá. Os personagens viram meus amigos. É como se por um momento eu virasse um esquizofrenico. Eles ficam dias na minha cabeça com suas formas impostas pelo escritor e criadas na minha imaginação.
Escrevo, porque já sinto saudade. Foram 4 meses lendo 500 páginas. Foram 4 meses de lutas, revoluções, paixões, e letras... ´
Certamente esse amigos ficarão na lembrança... para darem entrada a outros que certamente chegarão. E sempre fico na espectativa, quem serão os próximos? Agente pode pensar que escolhemos eles. É só ir na livraria, comprar um livro e deu.
Mas eu penso, que os livros nos escolhem. É sempre assim. Por isso que é tão saboroso essa arte. Fico na espectativa... Quem vai chegar? Quem são eles? Tomara que revolucionem minha vida, como sempre fazem...

domingo, 2 de novembro de 2008

Como um espaço de livre expressão, deixo postado aqui um, digamos, desabafo, um escrito... escrito por um grande amigo, companheiro, pensador e indignado!
Não escrevo algo pessoal não por falta do que falar, mas porém o tema e a indignaçao nesse comunicado abaixo, me toca, e meresse toda a atençao esse tema.
Principalmente nós, portoalegrenses, gauchos, brasileiro e latinos!


"Começo pelo princípio, enunciando um dos maiores absurdos que no auge dos meus míseros 22 anos, sou obrigado a assistir.

Acordo na manha de um domingo de sol, na minha, e de todos, querida Porto-Alegre. Acordo, talvez, com a bela imagem de um pôr-do-sol assistido sentado à beira do nosso Rio, lago ou estuário, Guaíba. Ao sentar para o almoço, meio tonto ainda de uma noite de sono, me deparo com a coluna – estupenda, diga-se de passagem - do jornalista Juremir Machado da Silva, divulgada pelo Jornal Correio do Povo. Nela leio uma notícia que no mínimo posso classificar como abominável: “Porque mesmo se deveria aceitar a construção de cinco edifícios de 12 andares, um hotel, centro de convenções e prédios para escritórios na beira do rio? Quem vai ganhar com isso? Não haveria maneira de utilizar a área com um sentido mais público?”

A notícia não poderia ser mais horripilante. A área em questão é a orla do nosso Guaíba, em frente ao novo e belo Museu Iberê Camargo, local do antigo estaleiro só. As respostas às perguntas do Colunista são fáceis, diretas e todos as sabemos. A pergunta agora é outra: Porque assistir a isso calado? Será possível que a população não se sinta agredida por tamanho absurdo?

Vamos um pouco aos fatos. A começar pelo plano diretor da nossa cidade que não permite, sob hipótese alguma, edificações desse porte na orla do nosso Rio. Agora o questionamento de como irão construir se está previsto por força de lei que uma obra desse porte e neste local não é permitida?

O grupo de empreendimentos que hoje tem a posse destas terras pressiona – pressionar torna-se um termo quase infantil em se tratando de interesses financeiros tão grandes - a câmera dos vereadores a modificar o plano diretor ou de alguma maneira, no mínimo imoral, aprovar seu projeto. Chego aqui ao ponto crucial da minha indignação. Como pode num estado politizado como o Rio Grande do Sul, onde se tem tanto orgulho da nossa Terra, das nossas façanhas, ocorrer tamanha barbárie? Como pode a já famosa Lei da Selva atingir tão grotescamente o orgulho da nossa cidade?

Eu não posso ignorar uma notícia dessas. Não consigo ficar calado diante disso e não consigo conceber que todos os que pelo menos já passaram por esse local de raríssima beleza não se sintam como eu me sinto agora. Não posso acreditar que as pessoas que, como meus pais e avós, viram essa cidade crescer e se desenvolver preservando essa vista inigualável que temos do pôr-do-sol, não se sintam feridas, agredidas por essa aberração.

Até quando o dinheiro vai falar mais alto? Até quando interesses pessoais vão continuar atropelando de maneira tão covarde os interesses da população? Até quando vai ser possível mudar a lei e a vontade das pessoas com um punhado de dinheiro? Até quando a população vai ficar calada diante disso? Talvez as pessoas estejam acostumadas com absurdos como esse e prefiram calar-se diante dos fatos. Perdoem-me mas eu não prefiro.

Me recuso a participar passivamente da destruição daquilo que a nossa cidade tem de mais precioso. Me recuso a aceitar que as coisas não mudem simplesmente porque as pessoas preferem se omitir. Me recuso, no auge dos meus míseros 22 anos, a conceber que as pessoas que foram eleitas com o voto da população assassinem de forma tão brutal a visão mais belas que esses jovens olhos já tiveram."



Fernando Schultz Peña Rodrigues
02 de outubro de 2008, Porto Alegre - RS

domingo, 26 de outubro de 2008

Só compartilhado

Só, somente sozinho.
Buscando meu caminho!
Não sou poeta.
Apenas sinto... e minto...
Talvez tome um gole de absinto
e paro! Um, dois, três até o infinito.

Mudei, todos mudam.
O ser imutável, disassociado do seu tempo.
Lento, obsceno...
Tento ser eu, abraçar-me constantemente,
essa máscara social tímida e perplexa!

Olhos arregalados, espantados!!
Porque aqui? Porque para mim? Porque assim!!
E aceitar, aceitando o inaceitável.
Rindo, somente só, rindo!
Porque não existe o é, o fui, apenas o sendo.
Transcendendo!

Escrevo, por necessidade. Não para os outros... loucos...
apenas pra externar medos, angustias, prazeres, deveres!
Atuo com amor, ardor, ao senhor... não da plateia ou do sofá
Mas aquele que irá voltar!
Porque não foi suficiente, porque o ritual não foi completo...
a missa não foi finalizada... encerrada... sepultada!




Seja bem vindo... lindo, jardim de flores e amores!
Aqui organizarei meu caos!
Viajarei sempre seguindo a verdade... de mim, do mundo, do ser querendo eternidade!
Leia, reflita, pense! Não dói, faz bem!
Se se sentir incomodado, que bom... faz parte!
Mas troque... não guarde! Apesar de ter certeza... ainda resta a esperança!
Estamos só, mas vamos compartilhando!